Summary

SUMMARY

A Índia é um país surpreendente que nas últimas décadas consguiu sair do caos total que reinou na sua economia e tornar-se uma das economias com crescimento mais rápido do mundo. Em vez de boicotar produtos estrangeiros, como foi o caso no passado, hoje em dia a Índia compra as empresas que os produzem. Quais são os requisitos para o país poder seguir avançando? É preciso ter fé, otimismo, continuidade e atitudes positivas, segundo opina no seu editorial o Presidente do Conselho Editorial da BRICS Business Magazine Ruben Vardanian.

Contra a corrente

Com base nas vantagens inerentes aos seus mercados – tais como os custos de trabalho baixos e a disponibilidade de mão-de-obra qualificada e talentosa – as empresas líderes de mercado nas economias emergentes, liderados pela Índia e China, possuem tudo o que for necessário para desenvolver-se rapidamente. As mesmas oportunidades existem também nos países do BRICS que já ganharam dinamismo e poder comparáveis aos do grupo G7, e hoje promovem uma agenda económica comum. Assim opina Onkar Kanwar, presidente do conselho de administração da Apollo Tyres, o maior produtor de pneus na Índia, e presidente do Conselho Empresarial do BRICS (da parte da Índia) em uma entrevista exclusiva dada à nossa revista.

Um país a crescer

Desde a aparição da abreviatura “BRIC” em 2001, a taxa média de crescimento do mercado bolsista indiano tem sido mais de 15% por ano, o que é, aparentemente, só o começo. Quando a Ernst & Young pesquisou entre os participantes do Fórum em Davos do ano passado sobre a questão do mercado de ações mais promissor para os próximos anos, mais de um terço dos inquiridos colocou a Índia em primeiro lugar e em 60% dos casos foi a Índia que recebeu um lugar entre os três primeiros. A China, que foi número dois, foi identificada como o mercado mais atraente neste sentido apenas por 16% dos participantes. Em seu artigo Semion Davydov descreve a organização e o funcionamento de um dos maiores mercados bolsistas do mundo.

Bem-vindos de volta!

O crescente número de companhias start-up que se têm criado na Índia nos últimos cinco anos, ainda que pareça milagroso, tem uma explicação bastante prosaica. Eis uma delas: graças aos esforços dedicados do governo indiano e um pouco de sorte, a notória fuga de cérebros foi de fato revertida. Segundo estimativas de peritos, cerca de um terço das novas empresas de alta tecnologia que se criam hoje na Índia são criadas pelos indianos que promeiro tinham ido estudar e trabalhar para os países mais desenvolvidos, mas depois decidiram voltar para aplicar a experiência e os conhecimentos adquiridos no estrangeiro no seu país natal. São muito diversos os domínios onde funcionam as novas empresas recentemente criadas pelos indianos “retornados” ao país. De entre essas, a BRICS Business Magazine selecionou 10 empresas de alta tecnologia fundadas por tais “repatriados” que nos dão uma boa ideia de como está mudando a paisagem tecnológica emergente na Índia de hoje.

Votar para o bem

Há alguns anos Simon Anholt, um consultor político internacional do Reino Unido, iniciou o projeto The Good Country Index que se baseia na ideia de que no mundo globalizado em que vivemos hoje os países devem antes cooperar cada vez mais em vez de competirem. Este verão Simon Anholt incluiu mais um parâmetro no seu The Good Country Index – a Global Vote que é um recurso online que permite, pela primeira vez na história, a qualquer pessoa no planeta, onde quer que esteja, votar nas eleições no seu país de origem. Quais são os objetivos que este projeto visa atingir? por quê os políticos devem agora obter um “duplo mandato”? e por quê é preciso mudar a cultura de eleições em todo o mundo? Estas são os temas abordados por Simon Anholt em sua entrevista exclusiva à BRICS Business Magazine.

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