Summary
Sumário
O mundo não está pensando em se livrar das armas ou dinheiro, pelo menos em curto prazo. Bem cientes disso, ainda continuamos a contar com o “poder suave”, ou seja, o poder de influência política e cultural nas relações internacionais, a capacidade que possuem, à sua medida, todos os países para poderem convencer e ganharem os corações de outros através do exemplo de uma boa, correta e, acima de tudo, bela organização interna da sua vida, conforme nota Ruben Vardanyan, Redator-Chefe da revista BRICS Business Magazine.
Tal “poder suave”, ou soft power, é um dos protagonistas desta edição. Aqui não há pormenores insignificantes, pois importa a língua nacional, a música, a literatura, o cinema, os padrões e o estilo de vida, a disponibilidade de meios de comunicação contemporâneas e acesso à Internet, e também o modo como a gente vê o seu futuro. Contudo, se só pegarmos neste “poder suave” e irmos acumulando-o na esperança que um dia o mesmo vai funcionar por si só, não bastará para aproveitá-lo ao máximo. O que é preciso é termos um plano a longo prazo para fazer uso de tal poder.
O Índice de poder suave desenvolvido pela Escola Superior de Gestão SCOLCOVO
Perguntamo-nos se é possível medir um poder que é suave? Aparece que sim, é possível! Em 2012, os pesquisadores do Instituto de Estudos das Economias Emergentes da Escola Superior de Gestão SCOLCOVO (Moscou) desenvolveram um sistema de critérios para avaliar o índice de poder suave, incluindo tais parâmetros, como as liberdades civis na sociadade, o Estado de Direito, as notações que os estabelecimentos de ensino superior do país têm nos índices mundiais, as dimensões do “turismo receptor”, as listas das pessoas mais poderosas segundo ao Times. Os pesquisadores da Escola SCOLCOVO presentaram a primeira versão do Índice do “poder suave” para as economias emergentes. Pois, o leitor vai encontrar nesta edição da nossa revista os resultados mais atuais do Índice desenvolvido na Escola SCOLCOVO, com a China sendo o líder esta vez.
Guia prático de marketing de base
Se o governo quer elevar o valor da sua marca nacional, deve seguir as regras de marketing. Para o efeito tem que se escolher um desafio de importância mundial e concentrar os seus esforços para encontrar uma solução sem preocupar-se muito da sua própria imagem e deixando de atirar dinheiro para a publicidade, autopromoção e propaganda. Foi esta a conclusão principal da discussão entre os dois peritos internacionais na área da formação de marca de países – Simon Anholt, um consultor independente que desenvolveu o Índice Nation Brands, e Serguei Mitrofanov, o representante da Brandflight (Suécia) em Moscou. Os dois peritos compartilham as suas idéias e dicas sobre esta questão com os leitores do BRICS Business Magazine.
O culto de bravura
Ser um inovador, quer dizer, superar sempre os velhos estereótipos é uma das regras principais da pessoa mais rica da China, Sr. Wang Jianlin, diretor do grupo de desenvolvedores Dalian Wanda Group. Porém, para poder atingir os cumes da carreira em negocio, só isso não chega, de modo que Jianlin devia fazer um culto da bravura.
A crise da meia-idade?
Os países do G5 já esgotaram os recursos para o seu crescimento fácil sem ter conseguido aumentar muito a sua produtividade. Isso não é uma muito boa noticia, mas no entanto ainda há chances de os países BRICS poderem resolver os seus problemas internos e passarem da categoria das economias emergentes para a das economias desenvolvidas, segundo informa em sua coluna pessoal na nossa revista Nouriel Roubini, professor de economia e negócios internacionais da Stern School of Business junto à Universidade de Nova Iorque.