Summary
BRICS Business Magazine thanks Victor Bereznoi for the translation into Portuguese.
Resumo da edição
Quando estamos fora do nosso país viajando, ouvimos muitas vezes essa pergunta: “De onde vêm?” e limitamos normalmente a nossa resposta só ao país de origem sem entrarmos em mais detalhes. Mas agora há muitas cidades no mundo que não requerem essa concretização geográfica. Basta só ouvir os seus nomes para se poder formar já uma imagem muito clara de onde vem o turista. Afinal de contas, o nosso habitat não é necessariamente um país, segundo nota o redator-chefe da BRICS Business Magazine Ruben Vardanian, mas a cidade concreta onde vivemos, e isso afeta seriamente a nossa percepção da realidade. No mundo globalizado de hoje que é caracterizado pela mobilidade total, o destino dos estados e a sua competitividade dependerão da eficiência, produtividade e condições de conforto nas cidades.
Inteligente. Rápido. Digital.
De entre toda a variedade de tendências que determinam o desenvolvimento de economias e sociedades nesta década, há duas tendências que se destacam por sua versatilidade: a digitalização e a urbanização. De Nairóbi a Oslo e de Portland a Xangai, o que acontece no mundo não é só uma rápida difusão de dispositivos digitais e a expansão de redes de informação, mas a criação de modelos de negócios inovadores, novos sistemas sociais, estratégias de crescimento pessoal e sucesso na vida com base nas tecnologias digitais. Da mesma forma, está em curso o processo não só do crescimento quantitativo da população urbana, mas também as transformações quantitativas das cidades em ecossistemas independentes que combinam aspectos econômicos, sociais e tecnológicos da nossa vida moderna.
Se há alguma ligação entre os fenômenos do crescimento explosivo das tecnologias digitais e o aumento do poder de cidades no mundo moderno; se há cidades inteligentes nos países da BRICS e outros países emergentes, e se depende a urbanização da digitalização – são respostas a essas perguntas que darão ao leitor os peritos do Instituto Russo de Estudos das Economias Emergentes junto da Escola Superior de Gestão SCOLCOVO (Moscou) após analisarem a penetração das tecnologias digitais nas diferentes esferas da vida urbana hoje em dia. O material analítico é acompanhado pelo informe sobre o “Índice de digitalização das cidades russas” preparado pelo Instituto SCOLCOVO com base em um estudo de 15 grandes cidades russas em Dezembro de 2014.
Vamos alimentar o mundo
Graças às tecnologias modernas da medicina os nossos filhos já poderão viver por médio até cem anos. Mas isso só será realizável se não lhes faltar a comida. Apesar das previsões pouco otimistas, as medidas necessárias umas vez tomadas oportunamente podem garantir uma segurança alimentar sustentável em todo o mundo. Segundo crê o sócio-gerente do Systems & Solutions International Group (SSIG) Madou Sylla, um plano de ação pode incluir várias etapas. Passo um: criar sistemas sustentáveis de produção de alimentos. Passo dois: organizar centros (hubs) alimentares. Passo três: iniciar uma nova revolução alimentar com base nos princípios do desenvolvimento sustentável e tecnologias mais avançadas.
A questão do preço
A desnutrição pode ocorrer não devido à falta de recursos, mas por cause do poder de compra baixo e preços inaceitavelmente elevados. Para podermos prevenir crises alimentares, opina o presidente da União Russa de Cereais Arkadi Zlochevski, devemos compreender claramente as suas causas reais e evitar as fobias comuns tais como o medo perante organismos geneticamente modificados (OGM).