Summary
Sumário
A Super-Felicidade do Muhammad Yunus, ou deitem o sistema atual para o lixo!
O desenvolvimento sustentável, onde quer que seja, consiste de pequenos esforços que visem resolver os problemas mais urgentes de cada um de nós. É esta a conclusão a que chegou, após uma jornada de 40 anos – desde um microcrédito até empreendedorismo social, Muhammad Yunus, 75, economista e banqueiro de Bangladesh. M. Yunus, Prêmio Nobel na luta contra a pobreza, partilhou com os leitores da BRICS Business Magazine os seus pontos de vista sobre a solução deste problema premente, a responsabilidade social das corporações, o novo Banco de Desenvolvimento do BRICS, assim como as suas idéias sobre a felicidade.
Mitos sobre a educação
Come já foi provado muitas vezes, a educação, de qualquer qualidade que seja, não pode funcionar necessariamente como garantia absoluta do sucesso futuro econômico do estado. Além disso, se o governo se centrar unicamente na melhoria da educação, segundo opina o ex-Ministro do Planejamento da Venezuela e ex-Economista-Chefe do Banco Interamericano de Desenvolvimento, professor de Prática de Desenvolvimento Econômico da Universidade de Harvard Ricardo Hausmann, o país correrá o risco de excluir a maior parte da sua população activa da vida social e econômica.
Olhando para além ...
Nikolai Kardacheve é um astrofísico russo de fama mundial que foi o iniciador de um projeto muito ambicioso de explorações especiais através de observações de interferometria de linha de base muito longa (VLBI) RadioAstron e Millimetron. Mas o que o faz ainda mais popular é a busca de vestígios de vida extraterrestre, a exploração dos buracos negros e os estudos sobre os “buracos de minhoca” que o cientista inclui na sua agenda científica. Leia uma entrevista exclusiva com o cientista russo nesta edição da BRICS Business Magazine para aprender mais sobre os radiotelescópios espaciais, estudos sobre o universo e os principais objectivos da astrofísica do século XXI.
Sem prejuízo da fé
Serviços financeiros baseados nas interpretações do Corão, um sistema chamado banking islâmico, está atraindo cada vez mais interesse dos profissionais e do público em geral. Muitos países europeus já adaptaram os seus sistemas de legislação e refulamentação nacionais para permitir o funcionamento de bancos islâmicos, um desenvolvimento que desperta o interesse dos principais centros de negócios nos países asiaticos não-islâmicos – Cingapura e Hong Kong, assim como nos EUA, América Latina e África do Sul. Se esta dinâmica continuar no ritmo atual, é de esperar que em 10-15 anos o banking islâmico se torne um sistema bancário global, parte do chamado “sistema bancário paralelo” que compete com os bancos convencionais do sistema de Basileia, complementando-os ao mesmo tempo, opina o Chefe de Tecnologias Digitais do Instituto de Estudos das Economias Emergentes SKOLKOVO Vladimir Korovkine.